O Governo do Estado lançou nesta última terça-feira (13) o Programa Estadual de Biogás e Biometano do Paraná, com objetivo de fortalecer a produção de energia limpa, promover a sustentabilidade e gerar renda no meio rural.

O evento contou com a presença do deputado estadual Luis Corti, presidente da Comissão de Minas, Energia e Água da Assembleia Legislativa do Paraná, do secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, além de diversas lideranças dos setores público e produtivo. O programa prevê incentivos fiscais, apoio técnico e financiamento para a instalação de usinas de biogás, transformando resíduos agroindustriais e dejetos de animais em fontes renováveis de energia.

“Este programa é um marco para o Paraná. Ele transforma passivos ambientais em oportunidades de desenvolvimento, criando energia limpa, renda para o produtor e agregando valor à economia rural. Temos uma mina de ouro sustentável e precisamos utilizá-la em nosso favor”, enfatizou o deputado Luis Corti durante sua fala de abertura. 

O secretário Guto Silva destacou a atuação do deputado e reconheceu a importância do Paraná para o Brasil quando o tema é biodigestores. “O deputado Corti conhece bem a realidade e a sua participação ajuda a calibrar os trabalhos do Governo. Quando se fala em transição energética, todos os estudos apontam que essa transição se dará pela biomassa, e o Biogás tem potencial para suprir em até 38% a demanda energética do Paraná até 2050. Isso é o futuro!”, comentou o secretário. 

Esse movimento reforça o potencial do Paraná como protagonista na bioenergia: o estado possui cerca de 426 plantas de biogás (das 1.633 brasileiras), produz cerca de 742 mil m³/dia, e pode ultrapassar 2 milhões m³/dia com a expansão do setor.

O Programa faz parte do Plano Estratégico da bioenergia no estado, que já inclui ações como isenção de ICMS, crédito presumido e apoio via programa RenovaPR, voltado à energia renovável no meio rural. 

“Essa política integrada exerce papel relevante não apenas para o agronegócio, mas também para setores como transporte, fertilizantes e indústrias, ampliando o impacto econômico e ambiental positivo”, finalizou Luis Corti.